quarta-feira, 26 de março de 2014

Esse vídeo está na página do Facebook da Comunidade Terapêutica Feminina Casa de Ester, e fala de um momento difícil que tivemos e CONTINUAMOS tendo, essa moça esteve 9 anos na rua fez tudo que se pode imaginar para conseguir o crack. Agora ela está aqui com nós a 7 meses, então esse vídeo é antigo, abaixo colocarei a foto dela de agora a pouco tempo.

This video is on Facebook Therapeutics Community Women Home page of Esther, and speaks of a difficult time we had and STILL having this girl was nine years on the street did everything imaginable to get the crack. Now she is here with us at 7 months, so this video is old, put her picture below for a little while now.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Transtornos causados pelas drogas

TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS RELACIONADOS AO USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS.
Sinônimos:
dependência química, drogadições, abuso de drogas.  
O uso de substâncias que modificam o estado psicológico tem ocorrido em todas as culturas conhecidas desde a Antiguidade mais remota. Costumavam ser associadas a rituais tradicionais nas várias culturas. Um remanescente desse aspecto ritualístico do uso de substâncias mantém-se na igreja católica que segue usando vinho durante sua celebração.  
Em sociedades modernas, especialmente as ocidentais, o uso descontrolado destas substâncias tornou-se um dos principais problemas de saúde pública. Praticamente todos já tiveram algum tipo de contato com cafeína ou nicotina (cigarros) e a grande maioria já experimentou álcool e boa parte dos jovens já experimentou canabinóis (maconha). As medicações obtidas sob prescrição médica, incluindo tranquilizantes e inibidores do apetite, também tem sido abusadas em grande escala.  
É considerada substância psicoativa (drogas) qualquer substância que, utilizada por qualquer via de administração, altera o humor, o nível de percepção ou o funcionamento cerebral, podendo ser legalmente usadas, prescritas ou ilícitas (ilegais). No entanto, não existe uma fronteira nítida entre o que seja um simples uso de drogas, um abuso ou mesmo uma dependência severa pois tudo isto se desenvolve em indivíduos singulares. A condição clínica resulta da interação da substância com a vulnerabilidade fisiológica e social de cada um.  
É importante registrar que, na maior parte das vezes, o início de uso de substâncias psicoativas se dá no lar, com substâncias lícitas e contando com a anuência implícita ou explícita dos pais. As comemorações familiares costumam oportunizar especialmente o uso de tabaco e de álcool, frequentemente presentes até mesmo em festas de primeiro ano de vida das crianças da família.  
Na progressão, desde a experimentação até os problemas, a substância vai assumindo um papel progressivamente mais importante na vida do usuário. Suas atividades e seu círculo social vão ficando cada vez mais associados ao uso, surgindo, então, problemas de natureza familiar, sociais, legais, financeiros e físicos, entre outros causados pela droga.  
Considera-se abuso de drogas quando o uso ultrapassa qualquer padrão social ou médico aceitos para o uso desta substância e isso está causando prejuízos a vida do usuário em um ou mais dos aspectos citados acima. Já a dependência ou uso compulsivo implica uma necessidade ("fissura") pela droga, seja de natureza psicológica ou física. Neste último caso, o organismo da pessoa adaptou-se  à droga (tolerância) e apresenta sintomas quando de sua retirada.  
Existe um número muito grande de substâncias psicoativas de uso corrente que podem ser classificadas de diferentes maneiras. Abaixo encontramos apenas informações sobre as drogas de maior significado pela frequência e disseminação de uso.    
CANABINÓIS (MACONHA E HAXIXE)  
A Maconha (Cannabis sativa) está entre as drogas mais usadas. O seu princípio ativo é o THC (delta-tetra-hidrocanabinol). Ele é extraído da planta pela queima das folhas, pequenos caules secos e flores e macerados. No Haxixe predomina a resina das flores, com elevada concentração do princípio ativo. Essas substâncias são preferentemente fumadas. Seus efeitos físicos são taquicardia, olhos avermelhados, boca seca, tremores de mãos, além de prejuízo da coordenação motora e da força muscular.  
Seus efeitos psíquicos são variáveis. Em geral provocam relaxamento, diminuição da ansiedade, aumento do apetite, euforia, alteração da percepção do tempo, cores, sons e do espaço. Em função disso, pode facilitar a ocorrência de acidentes automobilísticos graves.  
Em doses mais altas podem ocorrer delírios, alucinações com perda do sentido de realidade, além de sentimentos de perseguição. É considerada, equivocadamente, uma droga leve. A dependência física é evidenciada na retirada, por alterações do sono, humor e desconforto muscular difuso. Seu uso crônico pode dar origem a um quadro clínico caracterizado pelo prejuízo da memória de fixação, causando desinteresse, desmotivação para a vida quotidiana com sérios prejuízos à integração social, escolar ou profissional do indivíduo. O usuário crônico costuma ter desempenho abaixo de seu potencial em todas as áreas da vida, mostrando-se como imaturo com relação ao esperado para sua idade.    
ESTIMULANTES DO SNC (COCAÍNA, CRACK , ÊXTASE E ANFETAMINAS)  
Os estimulantes são substâncias cujo efeito predominante é o aumento da atividade do cérebro pelo bloqueio de células inibitórias ou pela liberação de substâncias neuro-transmissoras (substâncias liberadas por uma célula cerebral para comunicar-se com outras).  
A cocaína é obtida pelo processamento da folha da coca (ou Erythroxylum coca) pode ter diferentes efeitos conforme a via de administração. A via intravenosa e o fumar (na forma de crack) têm efeitos mais rápidos, intensos e fugazes do que a inalatória (cheirar). Seus efeitos físicos são aumento da pressão arterial, temperatura, tremor de extremidades e midríase (dilatação da pupila).  
Os efeitos psíquicos são sensação de bem estar, euforia, aumento da autoconfiança, hiperatividade, desinibição, abolição da fome e da sensação de cansaço. Com aumento da dose aparece ansiedade, irritabilidade, apreensão, desconfiança, podendo chegar a delírios e alucinações tanto auditivas quanto visuais.  
Em usuários crônicos foi descrito um quadro de letargia, hipersonia, irritabilidade, humor depressivo que, em casos graves, pode até chegar ao suicídio. A cocaína desenvolve uma compulsão muito forte ("fissura") nos seus usuários. No uso injetável pode causar arritmias cardíacas, convulsões, flebites, endocardites, além de AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), síndromes que são todas de elevada morbimortalidade. Por via nasal pode causar atrofia da mucosa nasal ou mesmo perfurações no septo nasal. No uso fumado (crack), pode produzir lesões na orofaringe e aparelho respiratório, especialmente pela elevada temperatura do material de uso e da fumaça aspirada com avidez pelo usuário.  
As anfetaminas são também muito utilizadas sob forma de comprimidos anorexígenos, muitas vezes prescritos como coadjuvantes de tratamentos para emagrecer. Em geral, elas causam efeitos físicos e psíquicos semelhantes à cocaína. Podem também desencadear ataques típicos de pânico.  
O êxtase é um subtipo dos anfetamínicos relacionado a efeitos mistos de humor e de sensopercepção. Seu uso, em um modelo ritualístico contemporâneo, se disseminou através de festas dançantes com música eletrônica de longa duração ou raves, seguindo um modelo semelhante aos tradicionais Kerbs, festas das colônias alemãs, que duram dias envolvendo muita dança e grande ingestão de cervejas. Exaustão e desidratação são ocorrências comuns nestas celebrações. A psicose pode sobrevir em indivíduos predispostos ou que chegam a doses elevadas.    
BENZODIAZEPÍNICOS E OUTROS TRANQÜILIZANTES  
São os medicamentos mais prescritos no mundo atualmente e utilizados como sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos. A grande maioria dos pacientes clínico-cirúrgicos hospitalizados recebem essas drogas. São substâncias com utilidade clínica, porém, têm importante potencial para abuso porque apresentam tolerância, dependência psíquica e dependência física. Em razão de sua imagem de droga prescrita e benigna, sua represcrição informal na comunidade é muito frequente. A disseminação do uso se dá também pela disponibilidade dentro do lar, onde vivem jovens vulneráveis, muitas vezes administrados por familiares.  
Seu efeito é a depressão do sistema nervoso central, caracterizando-se por sonolência, níveis variáveis de sedação e relaxamento muscular. Assemelha-se à embriaguez produzida pelo álcool. Provocam prejuízo da memória e do desempenho psicomotor. Em doses muito elevadas podem causar intoxicações com sedação acentuada, arritmias cardíacas e depressão respiratória. De acordo com o tipo e freqüência de uso que a pessoa faz, esse comportamento pode ser considerado como uso recreativo, uso abusivo e dependência.  
O uso recreativo ocorre mais frequentemente na adolescência, quando o interesse por sensações e prazeres diferentes acaba fazendo parte do próprio desenvolvimento do adolescente e facilita o contato com substâncias diferentes. O uso abusivo implica em que o usuário se exponha a riscos em decorrência do uso, busca ou efeito da droga, como por exemplo, dirigir sob efeito de álcool, que, além de ser crime, coloca em risco a sua vida e a de outras pessoas.  
Quando o uso abusivo torna-se frequente, a pessoa pode desenvolver um quadro de dependência, no qual a vida passa a girar em torno da obtenção e do uso da substância, deixando de lado atividades diárias como trabalho, família, eventos sociais, escola. A obtenção se dá muitas vezes em farmácias que vendem esses fármacos burlando a exigência de receitas médicas, implicando em transgressões.    
TRATAMENTO DAS DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS  
Não existe tratamento universal para as farmacodependências. Nenhuma modalidade terapêutica mostra-se claramente superior para todos os pacientes. Entretanto, existem alguns princípios comuns que devem estar presentes em qualquer abordagem terapêutica. O NIDA (National Institute on Drug Abuse) listou  13 princípios para o tratamento eficaz:     

PRINCIPIO 1

Um único tratamento não é apropriado para todos os indivíduos. Combinar locais de tratamento, intervenção e serviços para os problemas e necessidades de cada indivíduo, em particular, é indispensável para o sucesso final, ao retornar para o funcionamento produtivo na família, local de trabalho e sociedade.  

PRINCIPIO 2

O tratamento precisa estar prontamente disponível. Pelo fato de que os indivíduos dependentes em drogas podem estar duvidosos quanto a iniciarem em tratamento, aproveitar as oportunidades quando eles estão prontos é fundamental. Candidatos potenciais podem ser perdidos se o tratamento não estiver imediatamente acessível.  

PRINCIPIO 3

Um tratamento eficaz é aquele que atende às diversas necessidades do indivíduos e não apenas ao uso de drogas. Para ser eficaz, um tratamento deve abordar o uso de drogas do indivíduo e quaisquer outros problemas associados: médico, psicológico, social, vocacional e legal.  

PRINCIPIO 4

O tratamento de um indivíduo e o plano de serviços devem ser continuamente avaliados e modificados quando necessário para garantir que o plano atenda às necessidades mutáveis da pessoa. Um paciente pode precisar de combinações variadas de serviços e componentes de tratamento durante o curso da terapia e recuperação. Além de aconselhamento ou psicoterapia, um paciente às vezes pode requerer medicação, outros serviços médicos, terapia familiar, instruções aos pais, reabilitação vocacional, serviços legais e sociais. É fundamental que a abordagem do tratamento seja apropriada à idade, gênero, etnia e cultura do indivíduo.  

PRINCIPIO 5

A permanência no tratamento por um período adequado de tempo é essencial para sua eficácia. A duração apropriada para um indivíduo depende de seus problemas e necessidades. Pesquisas indicam que para a maioria dos pacientes o limiar de melhoria significativa é alcançada com 3 meses de tratamento. Após alcançar esse limiar um tratamento adicional pode produzir mais progresso rumo à recuperação. Devido ao fato de as pessoas com freqüência deixarem o tratamento prematuramente os programas devem incluir estratégias para envolver e manter os pacientes.  

PRINCIPIO 6

Aconselhamento (individual ou em grupo) e outras terapias comportamentais são componentes cruciais para um tratamento eficaz. Em terapia os pacientes mencionam temas como motivação, aquisição de habilidades para resistir ao uso de drogas, substituição de atividades que não impliquem em uso de drogas e melhoria de habilidades para resolver problemas. A terapia comportamental também facilita relações interpessoais e a habilidade do indivíduo para atuar em família e na comunidade.  

PRINCIPIO 7

Medicações são um elemento importante no tratamento de vários pacientes, especialmente quando combinadas com aconselhamento e outras terapias comportamentais. Naltrexona é uma medicação eficaz para alguns pacientes com dependência de álcool. Para pessoas dependentes de nicotina, um produto de substituição da nicotina (tais como adesivos ou gomas) ou uma medicação oral (Bupropiona) pode ser um componente eficaz no tratamento. Para pacientes com distúrbios mentais, tanto os tratamentos comportamentais quanto os medicamentos podem ser de fundamental importância.  

PRINCIPIO 8

Indivíduos com distúrbios mentais que sejam dependentes das drogas devem ser tratados de maneira integrada de ambos os problemas. Pelo fato de distúrbios mentais e de dependência freqüentemente ocorrerem no mesmo indivíduo, os pacientes que apresentarem ambas as condições devem ser avaliados e tratados pela recorrência de outro tipo de distúrbio.  

PRINCIPIO 9

Desintoxicação é apenas o primeiro estágio do tratamento e isolada contribui pouco para mudança do uso de droga a longo prazo. Desintoxicação sob assistência médica administra com segurança os sintomas físicos agudos de abstinência associada à interrupção de uso de droga. Embora a desintoxicação sozinha seja raramente suficiente para auxiliar atingir abstinência por longos períodos, para alguns indivíduos é um precursor fortemente indicado em tratamento eficaz das drogas.  

PRINCIPIO 10

O tratamento não precisa ser voluntário para ser eficaz. Uma forte motivação pode facilitar o processo do tratamento. Sanções ou carinho na família, estabelecimento de emprego ou o sistema de justiça podem aumentar significativamente tanto a entrada no tratamento quanto índices de retenção e o sucesso de intervenções no tratamento da dependência química. Pode-se inclusive recorrer a internações involuntárias para forçar o paciente a se tratar. Para isso é necessário uma indicação médica precisa.  
PRINCIPIO 11

 
O possível uso de drogas durante o tratamento deve ser monitorado continuamente. Lapsos de uso de uso de drogas podem ocorrer durante o tratamento. O objetivo do monitoramento do uso de álcool e outras drogas por parte de um paciente durante o tratamento, através de exames de urina, pode ajudar o paciente a resistir ao uso de drogas. Tal monitoramento também pode proporcionar evidência concreta de uso de droga a fim de que o plano de tratamento do indivíduo possa ser ajustado. Feedback a pacientes que apresentarem resultado positivo ou negativo quanto ao uso de droga é um elemento importante de monitoramento.  
PRINCIPIO 12

 
Programas de Tratamento devem proporcionar avaliação para AIDS/HIV, Hepatite B e C, Tuberculose e outras doenças. Aconselhamento pode ajudar pacientes a evitarem comportamento de risco. Pode também ajudar pessoas que já estejam infectadas a lidarem com sua doença.  
PRINCIPIO 13

A recuperação do Dependente Químico pode ser um processo a longo prazo e freqüentemente requer vários episódios de tratamento. Tal como outras doenças crônicas, recorrências ao uso, de drogas podem acontecer durante ou após episódios de tratamento bem sucedidos. Indivíduos podem requerer tratamento prolongado e vários episódios de tratamento para atingir abstinência a longo prazo e restaurar funcionamento pleno. A participação em programas de apoio, de auto-ajuda, durante o tratamento é sempre útil na manutenção da abstinência.    
Motivação para mudança  
Uma variável significativa para o sucesso da abordagem do dependente químico é a avaliação continuada do estágio motivacional. Um paciente pouco motivado, graças a disponibilidade e informação de boa qualidade inteligível, pode avançar para a ação diante de seus problemas. Contudo, esse mesmo paciente motivado a mudar pode recuar para uma atitude de marcada indiferença às consequências de seu uso de álcool, tabaco e outras drogas. Essa variação de motivação contribui para que familiares e clínicos tenham intenso rechaço pelo dependente químico. A mera confrontação do dependente químico diante do seu histórico de problemas relacionados ao uso de drogas costuma produzir resultados muito inferiores ao da abordagem que leva em conta a ambivalência do indivíduo diante da contingência de ter de mudar seu estilo de vida.  
Uma vez conquistada a abstinência ou mesmo um uso eventualmente não problemático das substâncias de eleição do dependente químico, ele e sua família terão a longo prazo o desafio de afastar as recaídas. Estas, quando ocorrem não devem levar todos a pensar que tudo foi perdido. Cada dia ganho em abstinência é em si irreversível, uma conquista definitiva a ser perpetuada em mais dias de igual sucesso. Pensar em um plano para as próximas 24 horas é uma estratégia clínica de enorme peso. Costuma, aliás ser a grande meta nas abordagens dos grupos de auto-ajuda, como AA e NA.  


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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Abandono de filhos = uso crack = consequência a todos!!!!!

Hoje chorei muito, meu filho de 12 anos foi morar com o pai, na verdade nós os dois choramos, pois ele foi de coração apertado, foi porque gosta do pai e também porque fez uma promessa desde pequeno, que quando fizesse 12 anos iria morar lá. Mas mãe, por mais lutadora, guerreira que seja, se desmancha ao falar de filhos, e o assunto de hoje é esse, como um ditado que diz: "Deus dá bolacha a quem não tem dente", é claro que não vejo isso como um castigo, vejo sim, como consequência de atos meus, uma das consequências de um divórcio é esse, os seus filhos quando chegarem a uma certa idade podem deixar você e ir morar com o pai, o que fazer? E ele foi embora hoje de manhã, ontem o vi arrumando as malas e comecei a chorar sem parar, é triste esse desligamento, e posso ver hoje o que o pai deles sentiu quando o mandei embora de casa, e ele ficou longe dos filhos, não sabia que podia doer tanto!!! Mas voltando ao assunto da bolacha a quem não tem dente, vocês imaginem a magnitude do poder do crack sobre uma pessoa que aqui no caso é as mulheres, para deixarem seus filhos, abandonarem, e outras coisas piores? É realmente uma doença avassaladora, elas deixam bebezinhos! Elas fumam e tem uma vida de promiscuidade para conseguir a droga, com seu filho no ventre! Isso se vocês pensarem bem, é coisa de alguém que está a plenos poderes sobre a sua mente? É claro que não, uma pessoa em sã consciência deixa um filho ou filhos como outras pessoas, sabem lá quem são, se vão ser alimentados, cuidados, se não vão ser forçados a trabalhos forçados, a abusos de todas as formas, para morar na rua, passar frio, não ter casa, perder toda a confiança e sua família, marido, trabalho, dignidade, amor próprio, tudo isso por uma "pedra" de crack? Elas tiram a comida da mesa para venderem, vendem o leite dos filhos, pedem na rua dinheiro dizendo que os filhos precisam de remédio por estarem a beira da morte! Isso é coisa de pessoas que muitos denominam "sem vergonhas"? Pelo amor de Deus! Só um ignorante, não em estudo, mas sim na complexidade do todo de um ser humano para pensar assim, e tem muitos, nos sentimos aqui (Casa de Ester) abandonados pois sei que comunidades masculinas recebem muita ajuda e nós,  fazem que não existimos, é melhor assim, não é? É! até acontecer com alguém de nossa família! Temos que mudar nossos conceitos ou preconceitos e rápido, antes que seja tarde para muitos de nós!!!!

Melissa.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Manipulação


Vou falar agora da "manipulação" pois ocorre muito aqui, em outras comunidades e pelos próprios dependentes claro, e que vai servir para entender as próximas drogas, não vou ao dicionário para explicar o que quer dizer essa palavra, vou falar do que sei, aprendi e entendo, uma das piores coisas é ser manipulado, o manipulador se utiliza das fraquezas alheias, seja de familiares, amigos, colegas e em lugares no geral, se um pai é muito apagado a filha e faz tudo que ela quer, ela vai facilmente manipula-lo, é só um exemplo, e isso faz parte da doença que é a drogadicção e o não saber dizer "não" é uma fraqueza, o amor excessivo é uma fraqueza, a paixão, o apego, a dependência financeira ou psicológica, o medo da morte do dependente pelas coisas erradas que faz, também é uma fraqueza, e uma coisa que sempre dizemos aqui, a comunidade terapêutica nunca poderá ajudar uma residente sem o apoio da família, nunca! Seja apoiando o trabalho ali prestado e confiando ou seja ajudando o residente principalmente no interesse pela sua recuperação. Já vimos de tudo e as vezes com muita tristeza por estar vendo claramente a manipulação da residente na família e muitas vezes só podemos ficar olhando... como tratar uma residente com uma família doente? Pois pelo "Amor" que não podemos dizer um amor puro, as vezes é um amor de culpa, um amor de remorso, um amor que lá atrás deixou algo passar, um amor que quer dar o que não deu quando tinha que dar, esse amor acaba destruindo o trabalho que se pretende realizar, além da questão que temos que respeitar a vontade do residente de ficar ou ir embora, então muito conspira para a manipulação e para a desistência do tratamento. Mas voltando a manipulação, eu posso dizer que é incrível... você acredita de verdade em uma grande mentira! óbvio que aqui já aprendemos isso, as vezes deixamos pensar que estão enganando e como digo vamos mexendo nesse sentido "pelas beiradas" enquanto elas pensam estar manipulando, nós é que estamos, mas para o bem é claro! No sentido de mudar idéias, incentivar a perdoar, ajudar e amar o próximo, entender que estão no "mesmo barco", tudo com muito jeito, acreditar em Deus, trocar as músicas que não acrescentam nada e lembram o mundo por músicas que trazem paz, nada é posto goela abaixo, mas a manipulação é um defeito de caráter muito difícil de mudar, pois envolve o costume arraigado pela mentira, elas precisam disso para viver e viver se mantendo na droga, aí acontece alguns casos como a residente querer 2 kg de chocolate e já aconteceu, a família no medo da desistência, compra o que a residente quer não importa o que seja! Ai a gente tem que fazer todo um trabalho com a família, pois se deixa ser manipulada por amor, um amor as vezes de culpa por ter deixado, ou não querer dar a atenção para mudanças significativas dos filhos. Então é todo um ciclo, a falta de afetividade-uso de drogas-medo da perca do filho-afetividade exagerada e sem coerência-manipulação-recaída nas drogas. E se algumas entidades tem exito de 0,5% as comunidades tem em média de 10%, falo isso por nós aqui, mas precisamos que a família ajude e se cure da doença que se chama "ser manipulado". (aceitamos ideias e sugestões)
Melissa.
Chocante!!!!
Essa foto já é antiga na internet, mas inesquecível, eu já vi essas imagens, ao vivo, pessoas assim do começo ao fim, é triste, não que eu não me importe com os homens, pois tenho 2 filhos homens e adolescentes mas a destruição na mulher é igual E pior que nos homens. Os homens roubam enganam, se metem nos piores grupos e quadrilhas traficam, agridem, assaltam, fazem horrores, todos sabemos disso, fora a destruição a si mesmos, a sua família e tudo mais, mas as mulheres... além de tudo isso falado antes, existe a prostituição, usam a droga, se prostituem para consegui-las, perdem a autoestima, adquirem doenças sexualmente transmissíveis as vezes sem cura, quando procuram ajuda (quando da tempo) as vezes quando chegam a um hospital ou aqui mesmo, já aconteceu, a moça chegou aqui depois de 2 dias da alta do hospital, chegou aqui com 33 kg ficou dois dias e tivemos que levá-la novamente ao hospital onde ficou 3 meses internada, ela escarrava quantidades enormes de muco pela boca, pelas vias aéreas em geral e ainda além dos anos todos de uso do crack ela tinha asma, e estava se tratando de uma pneumonia com uma tuberculose, é... "só isso!" bom o que sei dela faz muito tempo, sei que "pegou um peso" e voltou para o mundo das drogas, a viram com um traficante passeando de carro, essa é um tipo de dependente química que as vezes tem aquela chance e talvez não tenha outra!! Eu costumava falar direto com as gurias aqui, que se elas estavam aqui é porque ainda tinham a chance de se recuperarem em todos os sentidos, mas se a vissem no hospital, pois eu trabalho lá, talvez as veria morrer como váriasssss que vi morrer por causa do crack, e é muito horrível ver jovens, moças bonitas, com um torpedo de oxigênio do lado

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Amigos, só tenho a dizer hoje para aqueles e aquelas que não acreditam na recuperação de um dependente químico que estão errados. Pelo simples motivo de sabermos pela ciência e pela experiencia empírica dentro de cada um de nós, da resiliência que possui um ser humano, que veio adquirindo através dos anos e foram muitos, os anos que serviram para chegarmos aonde estamos, fomos nos aperfeiçoando mentalmente, fisicamente, moralmente, apesar de muitas opiniões ao contrário, temos como exemplo nossos dentes e pêlos na parte física e a atual sociedade começando pela família na parte mental e psicológica, então a partir disso e pelas experiencias, que graças a Deus tive oportunidade de participar, vi com meus olhos famílias recuperadas, restauradas, tudo modificado, com um simples ato: a disciplina. A disciplina de querer de verdade e se dedicar a isso, a recuperação, a aprender coisas novas, a aceitar que precisa mudar o curso de sua vida, que precisa se ver e ver o próximo diferente, não se agarrar a um livro ou regras ou pessoas e sim a um Deus, pois livros se queimam e se desfasem, regras foram feitas para serem quebradas, pessoas se não estiverem bem, caem junto, mas Deus não, Ele está sempre firme para nos segurar, amparar, e mudar o curso da nossa vida, Ele bate a porta do nosso coração a todo momento, pede licença, - por favor filho amado, deixe Eu entrar!! Ele não arromba. espera, incansavelmente por nós, basta querermos, e na vida tudo é assim, basta darmos o primeiro passo, o segundo... Ele te leva no colo!!!!
Melissa.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Amigos, só tenho a dizer hoje para aqueles e aquelas que não acreditam na recuperação de um dependente químico que estão errados. Pelo simples motivo de sabermos pela ciência e pela experiencia empírica dentro de cada um de nós, da resiliência que possui um ser humano, que veio adquirindo através dos anos e foram muitos, os anos que serviram para chegarmos aonde estamos, fomos nos aperfeiçoando mentalmente, fisicamente, moralmente, apesar de muitas opiniões ao contrário, temos como exemplo nossos dentes e pêlos na parte física e a atual sociedade começando pela família na parte mental e psicológica, então a partir disso e pelas experiencias, que graças a Deus tive oportunidade de participar, vi com meus olhos famílias recuperadas, restauradas, tudo modificado, com um simples ato: a disciplina. A disciplina de querer de verdade e se dedicar a isso, a recuperação, a aprender coisas novas, a aceitar que precisa mudar o curso de sua vida, que precisa se ver e ver o próximo diferente, não se agarrar a um livro ou regras ou pessoas e sim a um Deus, pois livros se queimam e se desfasem, regras foram feitas para serem quebradas, pessoas se não estiverem bem, caem junto, mas Deus não, Ele está sempre firme para nos segurar, amparar, e mudar o curso da nossa vida, Ele bate a porta do nosso coração a todo momento, pede licença, - por favor filho amado, deixe Eu entrar!! Ele não arromba. espera, incansavelmente por nós, basta querermos, e na vida tudo é assim, basta darmos o primeiro passo, o segundo... Ele te leva no colo!!!!
Melissa.